terça-feira, 20 de janeiro de 2015

08. O Ser Humano É Um Devir




O Ser Humano é Um Devir

Meus maiores inimigos são meus vícios
Maior das minhas virtudes – me arrisco
Meus hábitos são serenos, hoje estou limpo
Meu templo é o silêncio – assim caminho

Minha família é a humanidade, solitude – minha divindade
Me afasto de qualquer casta nobre do patriarcado podre

O ser humano é um devir
No horizonte, o além-de-mim
Pro melhor que puder fazer
Sou quem dirá sempre ‘sim’
Viver é provar deste elixir
Escolho nada querer
Há vontade de existir
Em amar este meu dever

O muro entre eu e o que posso, eu dinamito
A sombra da minha espada, meu paraíso
O homem mais justo que vive, sou eu comigo
Encarno o devir em minha vida, sou um destino

Mais de mil vezes, quero reviver o que vivi para ser o que sou
E nunca corresponder às expectativas das pessoas no poder

Não sou nem nobre nem servo
Nem suserano nem vassalo
Não sou senhor nem escravo
Não sou patrão nem empregado
Não sou burguês nem operário
Sem capital e sem trabalho
Pra além do bem e do mal
Na aurora de uma nova moral...

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